O mundo não tem artes de me segurar
Os
meus exageros…
305.000…
mais ou menos.
Não
interessam os mais.
Não
interessam os menos
Seis
sandes pequeninas até ao fim do dia?
Comer
todas de uma vez…
Poder
ficar toda a tarde,
Quer
dizer ficar até de noite.
Quer
dizer ficar um mês.
Uma
colher de xarope?
São
logo duas ou três, para curar de vez.
Raio
de vida de pequenez!
Aos
bochechos,
Aos
arrancos.
Sem
paciência para viver assim.
Pisar
em ovos até ao fim.
Lume
brando?
Não
cozinho em brandos lumes.
Calor
no máximo e vamos ver.
Instruções
são receitas feitas
Por
quem tem medo de comer.
Só
para dar uma cor rosada…
Ou
carvão de bronze ou nada.
Eu
sei que não vou criar teias de aranha neste lugar.
Sei
que o mundo não tem artes de me segurar.
E
eu não tenho paciência para esperar.
Tem
que dar até ao fim do mês!
Dá
até aonde o fio esticar.
Ah,
e depois?
Depois
quero lá pensar!
Seca!
Seca
de vida!
Se
molha, molha.
Se
molha que seja bom a molhar.
Seca
logo se não sabe queimar!
Não
há pachorra para demolhar.
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