Olha a laranjinha que caiu, caiu...

Cuidadosamente aproximou
o regador da planta.
E verteu um pouco de água
cristalina.
Primeiro foi a terra que
se humedeceu, depois as raízes,
e por fim até as folhas
e galhos puderam ser borrifados pelo precioso líquido.
Aguardou.
Nada.
Insistiu.
Desta vez a água jorrou com mais intensidade, e chegou mesmo a transbordar do vaso. Por baixo, o pratinho enchia-se e borbulhava audívelmente. Até as formiguinhas que laboriosas trabalhavam num carregar incessante de migalhas, foram convidadas a participar contrariadas na cascata transparente.
E nada. Olhou de novo, agora preocupado. Mas então!?... Lembrou-se depois. Ah, espera lá! Pois....
Veio-lhe à memória. Foram dias, não foram? Vários dias. Se calhar foi por isso...
Toma lá mais água, porcaria de flor!
Nem que despejasse todo o oceano. Era tarde. Tinham bastado umas gotas, pois tinham! Mas há alguns dias atrás. Agora...
Não estava triste. Que é lá isso? Só uma flor... Aborrecido isso sim. Afinal tinha-lhe custado dinheiro a estúpida da p…
Desta vez a água jorrou com mais intensidade, e chegou mesmo a transbordar do vaso. Por baixo, o pratinho enchia-se e borbulhava audívelmente. Até as formiguinhas que laboriosas trabalhavam num carregar incessante de migalhas, foram convidadas a participar contrariadas na cascata transparente.
E nada. Olhou de novo, agora preocupado. Mas então!?... Lembrou-se depois. Ah, espera lá! Pois....
Veio-lhe à memória. Foram dias, não foram? Vários dias. Se calhar foi por isso...
Toma lá mais água, porcaria de flor!
Nem que despejasse todo o oceano. Era tarde. Tinham bastado umas gotas, pois tinham! Mas há alguns dias atrás. Agora...
Não estava triste. Que é lá isso? Só uma flor... Aborrecido isso sim. Afinal tinha-lhe custado dinheiro a estúpida da p…